domingo, 7 de março de 2010

MUTANDO



Preenchendo os espaços vazios, completando ciclos, apagando velas, virando páginas, sofrendo metamorfoses e seguindo sempre, sempre em frente. Não vivo por esporte, nem brinco de viver. Não quero quebrar meus recordes nem os de ninguém. Não quero mais mudar o mundo, SÓ O MEU! O que realmente quero não tem nome, não tem preço, não tem cor! Quero apenas tudo que for verdadeiro, e tudo que não for, espero que passe. E se vier pro bem, tudo o que vier, vem bem!
Eis que chega o fim de mais uma das minhas primaveras. É hora de reunir a família e os amigos para celebrar e comemorar todas as conquistas e aprendizados desses últimos, ma-ra-vi-lho-sos, 365 dias. Olhar para trás e perceber o quanto caminhei para chegar ao melhor de hoje. Quantos planos, quantas surpresas a vida trouxe, quantos sonhos realizados, quantas lições aprendidas, quanta felicidade, e até, quanta mágoa e tristeza superada! Eu venci! O amor me escolheu! Me desfiz de medos e de pessoas que já não me diziam nada. Me dediquei mais a mim mesma. Melhorei a pele, o cabelo e o estilo de vida. Vivi grandes realizações. Tudo isso diminui minha ansiedade, fortaleceu meu caráter e aumentou minha auto-estima! Hoje me sinto mais leve, mais livre, mais feliz e inteira. Estou mais forte. Sim, sou grata à vida até pelos tropeços, eles me fizeram mais eu.

Sinto falta de pouca coisa que passou, mas agradeço por já serem passado. Minhas escolhas me fizeram quem eu sou, e desconfio que escolhi bem! E o que não foi tão feliz nessa estrada me tornou mais viva, mais humana.

Tenho ao meu lado as melhores pessoas do mundo. Os melhores amigos, a melhor família que alguém poderia querer, e o melhor amor! Agradeço a Deus por cada um deles, todo dia. Não me deixo corromper pela parte suja e feia de algumas pessoas com quem sou obrigada a conviver. Porque é isso aí, estou viva, afinal. Nem por isso me deixo levar, nunca me deixei. Sou dona do meu nariz e das minhas escolhas. Segura de mim... Seguro forte minha mão sempre que a corda entorta, o sapato aperta e os pés começam a doer.

Termino essa etapa tendo plena certeza de que sou senhora de mim, sim!

E que venha a vida, sempre!



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