Até acho estranho eu ainda escrever, mas escrevo. Não é por nada não, talvez seja só por hábito, ou por um amor eterno, sei lá. Tá tudo sempre tão confuso mesmo. Tanto faz. Ligo o som e coloco o fone, como se a música entrasse mais profundamente em meus ouvidos surdos. Sinto sua falta. Não dói, não machuca. Mas falta. Você em algum lugar deve ter recebido meus pensamentos, carregados de doçura. De olhos fechados, o pensamento simplesmente se vai. Não escrevo mais com a mesma facilidade de antes... Ah, se meus pensamentos pudessem ser transcritos. Não! É melhor que eles se percam na imensidão da vida... Assim ninguém pode vê-los e a pureza deles permanece intacta. Queria dizer tanta coisa! Mas você já sabe. Sabe dos meus tropeços a cada passo que dou. Sabe do meu esforço e da minha maior decisão: continuar! Aprendi que a vida é isso mesmo. Entre quedas e acertos a gente vai trilhando. Passamos a colher as flores da estrada quando resolvemos enxergá-las ali. E eu decidi enxergar tudo com cores mais fortes, mais vivas. Nada mais consegue me abalar por muito tempo. Ninguém consegue mais me atingir por muito tempo. Sou mais eu. Mas ainda me perco, às vezes, em você. Faz tempo que não escrevo com tanta liberdade. Faz tempo que não páro pra ouvir meus pensamentos. Faz tempo que... achava que fazia tempo de mais. Quero pra amanhã e faço hoje. Agora eu sei que posso mudar de opinião. Sei que uns ficam e outros vão. Que não tenho defeitos, nem qualidades... mas características. E que se danem as críticas! Posso concordar e posso discordar. E que quem me ama sempre vai ficar! Mas quem vai... um dia há de me amar. Agora sei que posso sorrir e chorar ao mesmo tempo... ou de tempos em tempos. Tanto faz. Eu simplesmente vivo. E te amo mesmo assim. Talvez se eu te chamar você vem. Talvez eu nem queira que você venha no fim. Talvez... enfim. Talvez seja mesmo assim que tem que ser. Ou talvez seja essa saudade de tudo aquilo que eu não vivi que dói mais. Não há certo nem errado. Fica então subentendido. É, eu amo. Seja sempre feliz da maneira que você escolher, o meu sentimento será sempre o mesmo. O amor me faz pura, mas humana. E como enobrece... Como enobrece! Experimente sentir um dia, se puder.
quarta-feira, 10 de março de 2010
Estranho, é pra você que escrevo.
Até acho estranho eu ainda escrever, mas escrevo. Não é por nada não, talvez seja só por hábito, ou por um amor eterno, sei lá. Tá tudo sempre tão confuso mesmo. Tanto faz. Ligo o som e coloco o fone, como se a música entrasse mais profundamente em meus ouvidos surdos. Sinto sua falta. Não dói, não machuca. Mas falta. Você em algum lugar deve ter recebido meus pensamentos, carregados de doçura. De olhos fechados, o pensamento simplesmente se vai. Não escrevo mais com a mesma facilidade de antes... Ah, se meus pensamentos pudessem ser transcritos. Não! É melhor que eles se percam na imensidão da vida... Assim ninguém pode vê-los e a pureza deles permanece intacta. Queria dizer tanta coisa! Mas você já sabe. Sabe dos meus tropeços a cada passo que dou. Sabe do meu esforço e da minha maior decisão: continuar! Aprendi que a vida é isso mesmo. Entre quedas e acertos a gente vai trilhando. Passamos a colher as flores da estrada quando resolvemos enxergá-las ali. E eu decidi enxergar tudo com cores mais fortes, mais vivas. Nada mais consegue me abalar por muito tempo. Ninguém consegue mais me atingir por muito tempo. Sou mais eu. Mas ainda me perco, às vezes, em você. Faz tempo que não escrevo com tanta liberdade. Faz tempo que não páro pra ouvir meus pensamentos. Faz tempo que... achava que fazia tempo de mais. Quero pra amanhã e faço hoje. Agora eu sei que posso mudar de opinião. Sei que uns ficam e outros vão. Que não tenho defeitos, nem qualidades... mas características. E que se danem as críticas! Posso concordar e posso discordar. E que quem me ama sempre vai ficar! Mas quem vai... um dia há de me amar. Agora sei que posso sorrir e chorar ao mesmo tempo... ou de tempos em tempos. Tanto faz. Eu simplesmente vivo. E te amo mesmo assim. Talvez se eu te chamar você vem. Talvez eu nem queira que você venha no fim. Talvez... enfim. Talvez seja mesmo assim que tem que ser. Ou talvez seja essa saudade de tudo aquilo que eu não vivi que dói mais. Não há certo nem errado. Fica então subentendido. É, eu amo. Seja sempre feliz da maneira que você escolher, o meu sentimento será sempre o mesmo. O amor me faz pura, mas humana. E como enobrece... Como enobrece! Experimente sentir um dia, se puder.
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