Já parou pra pensar em quantas ''escolhas erradas'' nós fazemos conscientemente na vida? É isso mesmo. A gente sabe que é errado e mesmo assim, vai lá e faz! E isso começa cedo, lá na infância, quando a mãe ou o pai dizem: "Filho, não coloca o dedo na tomada pois dá choque"... E mesmo assim a criança coloca, é instinto. É claro que, nessa altura da vida de uma criança, essas escolhas não tem peso ou consequência alguma (salvo nos casos de acidentes domésticos hehehe), mas é chegado o momento em que sim, tudo começa a fazer parte do que somos e influenciar diretamente em nossas vidas, tanto pessoais, quanto profissionais.
Nos relacionamentos, por exemplo, a gente sabe bem o que quer, com que tipo de pessoa quer se relacionar e que tipo de relacionamento quer ter. E parece que é batata, acabamos nos envolvendo sempre com aquela pessoa que não pode nos dar o que queremos.
Instinto ou burrice mesmo?
Tá certo que burrice seria, da minha parte, colocar os relacionamentos no plano racional, mas ainda assim fico me perguntando: Se sabemos que vamos sofrer, que não vamos obter nem parte do resultado esperado devido às diferenças das projeções de cada um, porque diabos a gente sempre insiste nisso?
Me lembrei agora daquela famosa frase que diz: ''Sou brasileiro e não desisto nunca!''.
Não sei se é instinto, burrice, química, sentimento ou destino, mas uma certeza eu tenho: NADA é por acaso. Pode ser que agora a gente não entenda nada mesmo - e talvez se entendêssemos, a vida perdesse um pouco a graça - mas com certeza, na hora certa, tudo se explica, mesmo que a hora certa venha com o fim.
Enquanto essa explicação não vem pra mim, vou errando...